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Artigo 89 do Código Penal – Extinção

O que é o Artigo?

O Artigo 89 do Código Penal Brasileiro trata da extinção da punibilidade em casos específicos. Este artigo é fundamental para entender como a lei brasileira lida com determinadas situações que podem levar à absolvição de um réu, mesmo que ele tenha cometido um crime. A extinção da punibilidade é um conceito jurídico que se refere à perda do direito do Estado de punir alguém por um ato considerado criminoso, e isso pode ocorrer por diversos motivos, como a prescrição, a anistia ou a morte do agente.

Transcrição Original do Artigo

A transcrição do Artigo 89 do Código Penal é a seguinte: “A punibilidade é extinta: I – pela morte do agente; II – pela anistia; III – pela prescrição; IV – pela decadência.” Essa redação é clara e objetiva, apresentando os principais fatores que podem levar à extinção da punibilidade, permitindo uma compreensão mais ampla sobre como a legislação brasileira aborda a questão da responsabilização penal.

Entendendo o Artigo

Para entender o Artigo 89 do Código Penal – Extinção, é importante analisar cada uma das causas que levam à extinção da punibilidade. A morte do agente, por exemplo, implica que, uma vez falecido, a pessoa não pode mais ser punida pelo crime que cometeu. A anistia, por sua vez, é uma medida que pode ser concedida pelo Estado, perdoando a infração e extinguindo a punibilidade. Já a prescrição refere-se ao prazo que, se ultrapassado, impede que o Estado processe o indivíduo pelo crime cometido. Por fim, a decadência é um conceito que se relaciona com a perda do direito de ação em um determinado prazo, o que também resulta na extinção da punibilidade.

Exemplos Práticos de Aplicação do Artigo

Um exemplo prático da aplicação do Artigo 89 do Código Penal pode ser visto em casos de crimes que prescrevem após um determinado período. Por exemplo, se uma pessoa comete um crime cuja pena máxima é de cinco anos, e o Estado não processa essa pessoa dentro do prazo de cinco anos, a punibilidade é extinta. Outro exemplo é a anistia, que pode ser concedida em situações de crimes políticos, onde o Estado decide perdoar os infratores. A morte do agente também é um exemplo claro, pois, se uma pessoa é acusada de um crime e falece antes do julgamento, a ação penal é extinta, e a pessoa não pode ser punida postumamente.