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Artigo 191 do Código Penal – Dos Crimes contra o Privilégio de Invenção (Revogado)

O que é o Artigo?

O Artigo 191 do Código Penal Brasileiro, que trata dos Crimes contra o Privilégio de Invenção, foi revogado, mas sua análise ainda é relevante para entender as normas que regem a proteção da propriedade intelectual no Brasil. Este artigo, antes de sua revogação, visava proteger os direitos dos inventores e criadores, garantindo que suas invenções e criações não fossem utilizadas sem autorização. A revogação do artigo reflete uma mudança nas abordagens legais sobre a proteção das invenções, que agora são tratadas por outras legislações específicas, como a Lei de Propriedade Industrial.

Transcrição Original do Artigo

A transcrição original do Artigo 191 do Código Penal Brasileiro, que foi revogado pela Lei nº 9.610/98, é a seguinte: “Art. 191 – Impedir, por meio de violência ou ameaça, a execução de invenção ou criação, ou a utilização de invenção ou criação alheia.” Essa redação, que existiu por um período, refletia a preocupação do legislador em proteger os direitos dos inventores, mas com o tempo, a legislação evoluiu para se adaptar às novas realidades do mercado e da tecnologia.

Entendendo o Artigo

Para entender o impacto do Artigo 191, é importante considerar o contexto em que ele foi criado. O Código Penal, ao incluir este artigo, buscava coibir práticas desleais que poderiam prejudicar a inovação e a criatividade. A proteção do privilégio de invenção é fundamental para fomentar o desenvolvimento tecnológico e econômico de um país. Com a revogação, a proteção das invenções passou a ser regulada por leis específicas, como a Lei de Propriedade Industrial, que oferece um arcabouço mais robusto e adequado para lidar com as complexidades do mundo contemporâneo.

Exemplos Práticos de Aplicação do Artigo

Embora o Artigo 191 tenha sido revogado, é interessante refletir sobre exemplos práticos que poderiam ter sido abordados sob sua égide. Por exemplo, se um inventor desenvolvesse um novo dispositivo e alguém tentasse impedi-lo de comercializá-lo por meio de ameaças, isso poderia ser considerado uma violação do artigo. Outro exemplo seria a utilização não autorizada de uma invenção patenteada, onde o inventor poderia buscar proteção legal. Com a revogação, esses casos agora são tratados sob a Lei de Propriedade Industrial, que oferece mecanismos de defesa mais eficazes e abrangentes para os direitos dos inventores.