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Artigo 156 do Código Penal – Furto de coisa comum

O que é o Artigo?

O Artigo 156 do Código Penal Brasileiro trata do crime de furto de coisa comum, que ocorre quando uma pessoa se apropria de um bem que pertence a outra, mas que é de uso comum ou de propriedade coletiva. Este artigo é importante para entender as nuances do furto, especialmente em situações onde a propriedade não é individualizada, mas sim compartilhada entre várias pessoas. O furto, conforme definido neste artigo, é considerado um crime contra o patrimônio, e a sua tipificação busca proteger os direitos de propriedade e a convivência pacífica entre os indivíduos.

Transcrição Original do Artigo

A transcrição do Artigo 156 do Código Penal é a seguinte: “Art. 156 – Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia, comum ou não, é o furto.” Este artigo é claro ao definir que a subtração de bens, independentemente de serem comuns ou não, configura o crime de furto. A redação do artigo enfatiza a intenção de apropriação indevida, que é um elemento central para a caracterização do crime.

Entendendo o Artigo

Para compreender o Artigo 156 do Código Penal, é essencial analisar os elementos que o compõem. O furto de coisa comum pode ocorrer em diversas situações, como em condomínios, onde bens como áreas de lazer ou equipamentos são compartilhados. A intenção de subtrair um bem que pertence a um grupo, sem o consentimento dos demais, caracteriza o crime. Além disso, a legislação prevê penas específicas para esse tipo de furto, que podem variar conforme a gravidade da ação e as circunstâncias em que o crime foi cometido.

Exemplos Práticos de Aplicação do Artigo

Um exemplo prático da aplicação do Artigo 156 do Código Penal pode ser observado em um caso onde um morador de um condomínio decide levar para sua casa uma churrasqueira que é de uso comum entre todos os moradores. Neste caso, a subtração do bem, que pertence a todos, configura o furto de coisa comum. Outro exemplo seria a apropriação de utensílios de cozinha que são compartilhados em uma casa de estudantes. A subtração desses itens, sem a autorização dos demais, também se enquadra no que o artigo define como furto. Esses exemplos ajudam a ilustrar a relevância do artigo na proteção dos direitos de propriedade coletiva.